
no telhado da escuridão.
Os olhos da lua enganam
E inventam metafísicas.
Os olhos da lua MENSTRUAM,
avermelham o firmamento.
Enlouquecem pedras
arrepiam o pensamento.
São furacões de saias,
beijos de anil no varal
trepada transcendental.
Os olhos da lua confundem
e criam anarquias.
Cobrem coxas com teias
disfarçadas em meias.
Os olhos da lua uivam
no tom de cio de gata vadia,
são lentes bifocais
que clareiam a noite
e escurecem o dia.
Sacralidades obscenas
equação sem fórmula
química sem elementos
língua sem fonemas.
São olhos-mágicos
espiando as meninas.

2 comentários:
Marcia:
Adorei seu blog. Queria ter tempo para lê-lo integalmente, mas pela rápida viagem que fiz vi vc daquele jeito criativo/pensativo da época do IFCS. Foi rápido, mas foi uma viagem super legal, com um visual e uma linguagem que me fascinaram. Beijos.
Márcia, minha querida!! Amei seu blog!! Passei um bom tempo por aqui. Vou divulgar seu cantinho... Venha me fazer uma visitinha, também.Namastê!!
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