domingo, 25 de maio de 2008

Morrida de Saudades




Hoje à noite,


Ina latiu.


Abanou o rabo.


Pediu um biscoito.


Depois foi caçar leões,


lá na Rodésia.


Ao partir,


me lambeu.


Acordei morrida.


Atrás da lux dos olhos de André Mux,


à cata da rainha de Adriana Reis,


em busca das maçãs do rosto de Ana Durães.


Acordei morrida de saudades,


dos meus amigos.






5 comentários:

MARTHA THORMAN VON MADERS disse...

Por estes e outros foi que te coloquei nos links. Amei esta poesia.Sua poesia é suave, gentil, e as vezes dói onde tem que doer.
fiz postagem nova, apareça por lá, seu comentário é importante para mim.Um abraço.

Guto Leite disse...

Belo retorno, Márcia. Estava saudoso... Grande abraço e ótima semana!

Ana disse...

Amiga, também estava morrida de saudades! Foi bom voltar ao seu cantinho. Espero que passe também pela Estante Mágica, onde - sincronicidade! - a última ostagem, também foi de um poema.

beijos, com carinho,

Ana

amendoaamarga disse...

Olá Márcia,

é um prazer descobrir o seu blog.
Sempre recebi como que por magia os seus textos no meu email, e é sempre com prazer que os leio.
Vou ser uma visita assídua aqui do blog.
Um abraço fraterno do outro lado do Atlântico

www.amendoaamarga.blogspot.com

José Carlos da Costa disse...

hunf! Morrido de ciúmes, isso sim! Nem lembrou do Carlos de Caieiras!
Tô de mal!

Chet

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