Sob a minha pele se escondem escamas
Que de noite arranham o cobertor
E despejam maresias no lençol.
Debaixo da minha pele mora uma ursa
Mal humorada e rabujenta
Que se assusta com o movimento
De estranhos na floresta.
Sob a minha pele ela afia as garras
E me engole com os dentes.
Debaixo da minha pele mora um oceano
Que afoga peixes e dilacera marujos
Nas noites menstruadas e sem lua.
Sob a minha pele se abriga o medo
O pavor petrificado da Medusa
No instante exato que mirou o homem.
Que de noite arranham o cobertor
E despejam maresias no lençol.
Debaixo da minha pele mora uma ursa
Mal humorada e rabujenta
Que se assusta com o movimento
De estranhos na floresta.
Sob a minha pele ela afia as garras
E me engole com os dentes.
Debaixo da minha pele mora um oceano
Que afoga peixes e dilacera marujos
Nas noites menstruadas e sem lua.
Sob a minha pele se abriga o medo
O pavor petrificado da Medusa
No instante exato que mirou o homem.
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