Virgínia não ficou velha. O tempo lapidou as suas arestas. Com o passar dos anos foi adquirindo maior transparência e luminosidade. Por vezes, dava a impressão de ter realmente se tornado um dolmen. Em alguns momentos, ela retomava a forma e corria ao espelho. Mas era tarde : os ventos, as areias, as chuvas, o sol e a lua já tinham inscrito a sua passagem...
Eu queria ser eterna
Como a Marylin do ventilador
Queria o perfume e o calor
Da areia nas coxas
E ser musa de algum pintor.
Eu não queria os espelhos
Nem a sabedoria anciã
Queria não ouvir o odioso senhora
Que o padeiro insiste em dizer todo dia.
Aliás, eu nem queria ir à padaria
Eu queria ser eterna
Como a Marylin do ventilador
Queria o perfume e o calor
Da areia nas coxas
E ser musa de algum pintor.
Eu não queria os espelhos
Nem a sabedoria anciã
Queria não ouvir o odioso senhora
Que o padeiro insiste em dizer todo dia.
Aliás, eu nem queria ir à padaria
2 comentários:
Bem-vinda ao mundo dos blogueiros. Essa raça que tem coisas a dizer, a mostrar, a trocar. Gostei da sua descrição do Daniel "o melhor escritor do mundo". acho que todas as mães têm vontade de dizer essas coisas de seus filhos! Não sei se eles ficam de peito estufado ou se morrem de vergonha!
bjs.
Bem-vinda ao mundo dos blogs, vaos nós passeando pelas páginas alheias, lendo coisas que nos fazem pensar...
Beijocas Enluaradas
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