Na escarpa do Monte Alegre,
entre rodesians & vinho tinto
& casos do acaso contados
entre risos e pantufas,
ela mora: sacra
santa
santíssima.
Amiga de minas
nunca dantes exploradas.
Amiga de fé
& conjuros.
Comungada em hóstias,
caviar
rosas
& capa de Super Maria.
Heroína manca
bêbada de vida
& devota da liberdade.
No riso de Ana
anjos
santos
santas
entre rodesians & vinho tinto
& casos do acaso contados
entre risos e pantufas,
ela mora: sacra
santa
santíssima.
Amiga de minas
nunca dantes exploradas.
Amiga de fé
& conjuros.
Comungada em hóstias,
caviar
rosas
& capa de Super Maria.
Heroína manca
bêbada de vida
& devota da liberdade.
No riso de Ana
anjos
santos
santas
deuses profanos
se fazem humanos...
se fazem humanos...
obs: Ana Durães me deu de presente a capa de "Senhoras do Santíssimo Feminino" livro publicado pela Editora Rosa dos Tempos.
Um comentário:
OI Márcia, depois de ler, estarrecida, a sua crônica da morte anunciada aos pobres cães de rua e um neonazismo embutido no riso, fui mais abaixo e encontrei esse lindo poema a Ana Durães. Que alívio saber que o mundo não é só formado por cretinos. Estudei durante duas semanas com Ana Durães aqui no Sesc de Friburgo, em 2004, num festival de inverno. Eu adoro Ana. Ela me deu tinta e pincel e me disse: "sem medo de ser feliz" e, assim, me reiniciei no ofício das artes plásticas, que se perdera lá atrás. Muito legal saber que você a conhece também. Grande figura, grande artista, a quem chamei de "Adélia Prado dos Pinceis". Um beijo Márcia, Sossô
Postar um comentário