Em ponta de lua crescente
equilibravam-se.
Jazidos em ataúdes de papelão
como defuntos siameses
em triste arremedo de Shakespeare.
Sob colcha de celofane aguardavam
o badalar do relógio da etiqueta
- suiçamente exato -
deitar um livro sobre a cabeça
e depois riscarem o piso da sala
em monótono passeio de soldados.
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3 comentários:
e que bem que elas estão, preparadas para semelhante tarefa...
Cara Márcia. Já bisbilhotei o teu blog de uma ponta à outra. Muitas coisas não entendi. Outras senti. Achei muito invulgar e interessante.
Escrevo de Portugal. Os teus livros também estarão cá à venda?
Pensei duas vezes antes de comentar, pois, olhando para a tua foto de cara séria e sorriso invertido...
Mas comentei!
Beijos para ti.
Márciaaaaaaaaa
Atualiza maaaais, sinto falta de ler seus posts!
Sou sua suuuuuuuuper fã (e pisciana exagerada tb, rsrs)
Beijos
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