quinta-feira, 5 de março de 2009

Cole Porter à Porta


Cole à porta,
sem ferrolho.
Entre a maçaneta
e o olho - mágico.
À vista,
exposto
escancarado como Kali.
Aberto,
à espera de alguém.
Pronto para sair
e engolir a cidade
em nacos suculentos
de gula.
Disposto,
para as retas
curvas, desvios
e becos.
Apto,
para todas as teclas
de pianos e carnes.
Avesso,
aos avisos prévios
de sonolentas campaínhas.
Mas não use muita cola
e o deixe livre
para cavalgar no parque.
E toda vez que ele disser adeus,
não morra.
Delovecie - se com o retorno.

Um comentário:

MARTHA THORMAN VON MADERS disse...

Linda e muita verdade encontro aqui.Uma certa impressão momentânea do real.
Como sempre Marcia sua poesia me encanta.
beijos e um bom final de semana.

Chet

Chet

Home Sweet Home

Home Sweet Home
Que buraco é esse que me faz comer a geladeira?

Livros & Livrarias

Livros & Livrarias
Livrarias são janelas. Livros olham o mundo.Livrarias libertam. Livros revolucionam.

Senhoras do Santíssimo Feminino

Senhoras do Santíssimo Feminino
O poder sagrado Delas.

A Pergunta de Lacan

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O mistério do gozo das mulheres

Afrodite & Panelas

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E no princípio era a GULA...

A Casa

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O mundo olha pelas nossas janelas...

Um Lance de Dados

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Jamais abolirá o acaso

O Caldeirão

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Ele não está no final do arco-íris

Armário e Gavetas

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O que será que eles revelam?

Minha Cozinha

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Onde tudo começou.

Meus Segredos

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Laços e refogados culinários

Nossas Luas

Nossas Luas
E são treze...

Seduções & Devaneios

Seduções & Devaneios
Eu o escreveria mil vezes!

Guadalupe, a Santíssima Mestiça

Guadalupe, a Santíssima Mestiça
Como amei descrevê-la!

Amor e Cozinha

Amor e Cozinha
Foi uma delícia escrevê-lo!