Cole à porta,
sem ferrolho.
Entre a maçaneta
e o olho - mágico.
À vista,
exposto
escancarado como Kali.
Aberto,
à espera de alguém.
Pronto para sair
e engolir a cidade
em nacos suculentos
de gula.
Disposto,
para as retas
curvas, desvios
e becos.
Apto,
para todas as teclas
de pianos e carnes.
Avesso,
aos avisos prévios
de sonolentas campaínhas.
Mas não use muita cola
e o deixe livre
para cavalgar no parque.
E toda vez que ele disser adeus,
não morra.
Delovecie - se com o retorno.
sem ferrolho.
Entre a maçaneta
e o olho - mágico.
À vista,
exposto
escancarado como Kali.
Aberto,
à espera de alguém.
Pronto para sair
e engolir a cidade
em nacos suculentos
de gula.
Disposto,
para as retas
curvas, desvios
e becos.
Apto,
para todas as teclas
de pianos e carnes.
Avesso,
aos avisos prévios
de sonolentas campaínhas.
Mas não use muita cola
e o deixe livre
para cavalgar no parque.
E toda vez que ele disser adeus,
não morra.
Delovecie - se com o retorno.
Um comentário:
Linda e muita verdade encontro aqui.Uma certa impressão momentânea do real.
Como sempre Marcia sua poesia me encanta.
beijos e um bom final de semana.
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